A BORBOLETA E O PRÍNCIPE


Antes de te conhecer, eu era uma lagarta num casulo cheio de rancor, mágoa e que até o direito de arrependimento tiraram de mim. Alá apiedou-se e fez eu te conhecer, aí eu rompi o casulo através de você e me transformei em uma borboleta, porque pra mim, a tua sensibilidade, a tua nobreza de coração, o jardim tão lindo e florido que é tua alma, fez de uma lagarta preguiçosa e rancorosa romper o casulo e querer voar ao teu jardim, um jardim lindo, regado com benevolência, sabedoria e sensibilidade. Alá, ao me dar a dádiva da tua amizade, me deu a liberdade dos sentimentos ruins que eu, por ser tão injustiçada, fui acometida. 

Você diz que não é o príncipe, mas sabe aquela lagarta que eu te falei? Ela não acreditava em príncipes, mas essa borboleta que você tirou do casulo acredita que você é um, que é nobre, por benção de Alá. 

A propósito, eu não sou intelectual, só escrevo assim a ti. Escrever pra ti é como dançar na chuva, é como aquele pássaro que voa em direção ao céu, é voltar a ser feliz, voltar não, é conhecer a felicidade, coisa que nunca conheci. 

Ah, eu estou longe de ser Cinderela, eu sou igual a gata borralheira. 

Obrigado pelas tuas palavras, tanta sabedoria você tem. E você ainda diz que não é um príncipe, mas é sim. 

Tua amiga que precisa muito de você,

Kátia Paes

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