O MAU JUIZ


Era uma vez um juiz que era homofóbico, rascista e quando nós falávamos com ele, ele sempre dava um jeito de fazer a gente engolir as razões dele garganta abaixo. Coitado dos homossexuais e das pessoas de cores e pobres. Eis que, o Grande Juiz não dorme, muito menos cochila, observou o tal juiz. Um dos filhos dele começou a ficar doente, do nada e ele desesperou-se. Os dois rins estavam com falência. Internado no hospital e o juiz, com toda soberba dele, não falava com ninguém. Eis que chega uma senhora de cor negra perto dele e fala: 

- "Meu filho, chore, faz bem. Chorar lava a alma";
- "Eu nunca chorei na minha vida", é a resposta dada por ele;

- "Que pena! Faz parte de ser humano chorar, com as dores e com as alegrias", ela falou;

- "A senhora não vê que estou nervoso? Meu filho está esperando um doador de rim e não consegue!", exclamou. 

- "Sorria meu filho!", disse ela. 

- "A senhora quer ser presa? Está tripudiando com a minha dor?", perguntou ele. 

- "Não, eu vim te agradecer e o rim dela é compatível com o do teu filho, ela vai viver através do teu filho", beijou a mão dele e foi embora.

Estupefato, correu atrás do médico e ele confirmou que a netinha dela acabara de falecer e ela, autorizou a doação do rim sem nem precisar pedir. 

Moral da história: nunca se ache melhor do que os outros. Deus a tudo vê e a tudo julga e às vezes, dá uma segunda chance.

Kátia Paes

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